terça-feira, 12 de agosto de 2008

IPCA já "superlotado"

IPCA já "superlotado"
Campus arranca a meio-gás

O campus do Instituto Politécnico do Cávado e do Ave (IPCA), em Vila Frescainha S. Martinho, vai arrancar oficialmente a 15 de Setembro, mas ainda a funcionar a meio-gás.

Os 1500 alunos da Escola Superior de Gestão (ESG) vão ter já ao dispor, no regresso às aulas, 12 salas, três anfiteatros com capacidade para 102 estudantes, bar e serviços administrativos, numa cidade académica que rondará os sete hectares. Ficam ainda a faltar a “biblioteca, a residência de estudantes, a cantina e uma melhoria das acessibilidades”, conforme ressalvou o presidente da comissão instaladora da instituição, João Carvalho, aquando da inauguração da estrutura, esta terça-feira. O responsável espera que a construção da cantina avance em breve, “aguardando-se apenas as verbas do PIDDAC”, mas para já um pré-fabricado, orçado em 170 mil euros, será a solução possível. O mobiliário deverá ser instalado em Agosto, dotando a infra-estrutura de condições para acolher as cinco licenciaturas da ESG – contabilidade, fiscalidade, solicitadoria, finanças e gestão bancária e seguros.
O campus do IPCA vem materializar um projecto iniciado em 1998, mas que se encontra já desfasado da realidade, culpa do crescimento a que a instituição tem assistido. “Este novo edifício vai abrir já superlotado, dado que o projecto foi concebido para 1000 alunos e, no ano lectivo 2008/09, esperamos 1500”, lamentou Carvalho. Erro que a Escola Superior de Tecnologia (EST) não quer ver repetido, como confirmou o director Luís Moutinho. “Vamos continuar provisoriamente nas instalações de Arcozelo, dada a necessidade de um planeamento mais cuidado, que vá ao encontro das necessidades específicas das licenciaturas e projecte já o crescimento natural do número de estudantes”, explicou. A EST possui licenciaturas nas áreas do design e da informática, mas em estudo está o arranque de uma outra no domínio das energias renováveis.

Cinco milhões “sem derrapagens”
O custo total da obra fixa-se nos cinco milhões de euros, “sem derrapagens”, realçou João Carvalho, que aponta como necessidade mais premente o melhoramento dos acessos ao campus, já aprovado em reunião de Câmara, mas a aguardar luz verde da CCDR-N (Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte). Dentro de dois anos, Carvalho prevê a conclusão das infra-estruturas em falta, complexo desportivo incluído, até porque “seria impensável esperar outros dez anos”.

Autor: Carina Rodrigues Mendes
Fonte: barcelos popular

Nota:
Boas notícias são sempre boas notícias. O IPCA vai começar o ano lectivo em festa. Vamos ver até quando! Saudações e boas férias

segunda-feira, 14 de julho de 2008

IPCA em dificuldades financeiras

Ensino Superior Público sem orçamento
IPCA em dificuldades financeiras

A entidade barcelense já demonstrou as fragilidades ao Ministério da Ciência e Ensino Superior.
O IPCA (Instituto Politécnico do Cávado e do Ave) está com sérias dificuldades de tesouraria, à semelhança da generalidade das instituições de ensino superior do país, logo pode iniciar o próximo ano lectivo sem a certeza de poder pagar aos funcionários e fornecedores ou poder apostar em investigação e infra-estruturas essenciais. Em 2007/08 a verba dada pelo Governo só cresceu 2,4 por cento, quando teve mais 20 por cento de alunos (1538 para 1896), daí que a direcção teve de recorrer às propinas para equilibrar as contas.
A entidade barcelense já demonstrou as fragilidades ao Ministério da Ciência e Ensino Superior, por isso espera pacientemente por resposta afirmativa, talvez para Setembro, aquando do anúncio oficial das verbas estatais para universidades e politécnicos. “Confirmo que no IPCA vivemos dificuldades financeiras, tal como a maioria das academias. Estamos em crescimento, mas não em velocidade cruzeiro. Esperamos que o ministro [Mariano Gago] seja sensível ao problema”, declarou ao Barcelos Popular a docente e administradora Isabel Martins, que não achou porém oportuno revelar para já o corrente saldo ou o valor do orçamento solicitado para 2008/09.

Futuro ameaçado
O cenário do IPCA complica-se, não apenas pelo facto de há 13 anos ser gerido por uma comissão instaladora, o que não ajuda a direcção à concretização da gestão de infra-estruturas como a que em Setembro vai arrancar – o campus de Vila Frescainha S. Martinho, para onde se transferirá a Escola Superior de Gestão e cantina.
Por outro lado, a academia tem 53 por cento de ensino pós-laboral, o que faz com que uma hora de docência nocturna custe o mesmo que hora e meia diurna, situação que implica a necessidade de maior disponibilidade orçamental por parte da direcção do IPCA. O instituto também quer passar a formar 500 alunos por ano e, se o número de facto subir, a almofada financeira terá que ser outra, porque obriga a subida da despesa.
Aliás, a entidade é a que menos recebe por aluno (1685 euros/ano), menos paga por docente (a maioria faz 12 horas/semana, o máximo na lei, e há mestres equiparados a assistentes) e, ainda, os alunos bolseiros recebem “um terço” (30 euros) da média lusa.
Ficam assim ameaçados os projectos para lançar a Escola Superior de Tecnologia, a residência, a biblioteca ou novos centros de investigação. Como não se faz omeletes sem ovos, fica também menos fácil propor licenciaturas, mestrados, especializações, “e-learning” ou parcerias científicas com empresas e instituições internacionais, como ocorre com a Alemanha, Áustria, Itália e Polónia, entre outras. De qualquer forma, a direcção confia que as coisas se vão compor “com tranquilidade”.
Autor: Nuno Passos
Fonte: barcelos popular

quarta-feira, 2 de julho de 2008

Futuro hipotecado

Está a chegar a nossa hora. Mais um mês e partimos para uma nova vida, deixamos de ser estudantes e passamos a ser, uns técnicos, outros trabalhadores indiferenciados, e outros passaremos a ser mais um número no imenso conjunto de números no desemprego.

Estas são as realidades com que nos vamos bater daqui a muito pouco tempo. Passamos aqui alguns dos nossos melhores anos. Passamos aqui algumas das nossas maiores angústias. Uns e outros com sonhos, uns e outros com mais ou menos oportunidade de sonhar, mas passamos todos por este Instituto que aprendemos a amar e a trazer no coração a sua bandeira, o IPCA.

Fui dos que lutou por esta bandeira, fui dos que lutou por este ideal de sermos nós e apenas nós, com o nosso ensino, com os nossos professores, com os nossos dirigentes académicos, com os nossos directores. Aprendi a lutar pelo IPCA como coisa nossa.

Confesso agora a minha angústia, a nostalgia e saudades do passado. Não sou um “Velho do Restelo”, apenas acho que o IPCA perdeu a sua maior chama: “acreditar no valor dos seus activos” – os estudantes, os seus dirigentes académicos e a sua capacidade de acção! Perdeu toda a sua riqueza que era a comunicação que havia com os alunos.

Afinal, não valeu a pena, afinal para que lutámos? Afinal onde está a nossa marca? Afinal onde estão os nossos professores, se a esmagadora maioria é originária da UM. Onde estão os nossos dirigentes académicos? Viram-nos? Lá vai o tempo em que este Instituto tinha uma Associação de Estudantes, lá vai o tempo em que nos ouviam e foram os alunos que já tiveram a maior palavra sobre mudanças na estrutura directiva deste Instituto.

Se fosse hoje e não 2003, não teria sido um dos 100% presentes nas reuniões de alunos que votaram na autonomia do IPCA. Se fosse hoje teria votado diferente e na integração na Universidade do Minho

Porque? Apenas porque passaram dois presidentes e estamos cada vez mais longe de ser uma casa de ensino que funcione para os alunos, que não sejam deixados para últimos como sempre.

Alguém sabe porque alguns dos melhores professores foram embora? Sim, aqueles que nos tiravam as dúvidas sem hesitar, que sabiam o que estavam a ensinar sem necessidade de ler acetatos.

Alguém sabe porque os serviços continuam arrogantes e inoperantes? Não há quem ponha ordem nisso?

Alguém sabe porque temos de trazer o nosso computador de casa para fazer um trabalho ou ir à internet?

Etc etc..

Afinal a luta não valeu a pena!

Não valeu a pena porque o presidente que entrou em 2003 simplesmente não quis saber dos problemas dos alunos.

Não valeu a pena porque o actual presidente eleito em 2006 não dá sinais de ser diferente do anterior.

Não valeu a pena! Hoje queria aqui neste espaço, pedir desculpa a todos os meus colegas que me ouviram e me viram lutar pela autonomia, aos que faltaram às aulas para estarem nas reuniões gerais de alunos e dizer-lhes que lamento profundamente não ter compreendido há uns anos que o caminho mais seguro, o caminho que nos daria mais garantias, o caminho que é melhor para a nossa vida futura, não era a autonomia que nada nos trouxe, a situação do orgulhosamente sós!

Sei hoje que quase todos os então presentes pensam como eu assim como os antigos dirigentes académicos com quem ainda me relaciono.

Ficamos convencidos que era melhor estamos sós, e quisemos estar sós, para estarmos cada vez mais sós, afinal quisemos estar sós, para continuarmos a ser os mais pequenos, afinal temos um record, o de ser o instituto que se mantêm em fase de instalação que não há no país situação igual.

Afinal mais valia estar com quem sabe estar, do que estar com quem apenas quer estar com os seus interesses que é a única explicação.

Em reflexão actual, como pode alguém ser contra a integração numa grande Universidade como a Universidade do Minho? É ela má? Os seus diplomas não valem nada nas empresas?

Sabiam que todos os presidentes que passaram por aqui são ou foram professores da Universidade do Minho?

Sabiam que a maioria (mesmo grande) dos professores do IPCA foram formados na Universidade do Minho e vieram dar aulas para cá com licenciatura? E mais continuam a chegar? E que apenas dois colegas do IPCA ficaram por cá a dar aulas? Quer dizer que a UM é melhor?

Isto é um desabafo talvez fora de tempo mas em tempo de dar um contributo diferente.

Cordiais saudações académicas


quinta-feira, 26 de junho de 2008

Barcelos: IPCA inaugura novo campus para Julho

Barcelos: IPCA inaugura novo campus para Julho

O Campus do Instituto Politécnico do Cávado e do Ave (IPCA), em Barcelos, vai ser inaugurado em Julho de 2008. A novidade, pela qual a comunidade escolar ansiava há anos, foi avançada, ontem, por João Carvalho, presidente da Comissão Instaladora do IPCA, durante a apresentação do novo director da Escola Superior de Gestão, José Agostinho Veloso da Silva.

José Agostinho Veloso da Silva sucede a Cláudia Viana que se demitiu do cargo há cerca de um mês, alegando discordância com o facto do instituto não ser integrado na Universidade do Minho.

João Carvalho garantiu que o próximo ano lectivo será, assim, iniciado nas instalações construídas de raiz em Vila Frescaínha de S. Martinho, onde será ainda edificada uma cantina, graças às verbas inscritas no PIDDAC para 2008.

João Carvalho anunciou, também, que está a terminar o processo de redacção dos estatutos internos do IPCA, que serão formalmente apresentados dentro de um mês - altura em que serão convocadas eleições para a presidência, provavelmente para Janeiro, pondo fim a mais de uma década da comissão instaladora.

José Agostinho Veloso da Silva já dirigiu o curso de Solicitadoria, na Escola Superior de Gestão do IPCA. Foi director do Centro de Formação Profissional de Mazagão e chefe de gabinete do governador Civil de Braga, além de ter sido deputado na Assembleia da República e adjunto do presidente da Câmara de Esposende. Fonte JN por Liliana Rodrigues


Esta notícia foi escrita em Novembro de 2007.
O Presidente acertou nas previsões e a ESG vai começar o ano nas novas instalações. São pertinentes as preocupações expostas em http://abcdoipca.blogspot.com
- A ESG vai mudar-se para as novas instalações, com toda polpa e circunstancia a estriar novas secretarias enquanto o pessoal da EST ficara com os restos da antiga ESG.
- O pessoal da ESG vai pagar mais propinas por ir para as novas instalações?
- As refeições, como os almoços e jantares, vão ser servidos no leitura, agora pensemos se vai caber toda a gente lá? E como vamos ser servidos?
- A associação de estudantes ficara em Arcozelo até a EST se mudar.
- Os serviços académicos não vão estar unicamente no novo pólo, vêem a EST duas vezes por semana.
- A EST não tem data definida para se mudar.
- E as praxes?!

Tendo em conta uma contribuição do sr. Anónimo (adaptada):
Acho que a questão não está bem colocada. Vão os alunos da EST pagar menos propinas por terem sido preteridos nestas mudanças e por continuarem abandonados? Reparem na quantidade de livros que há na biblioteca e quantos irão ficar ou quantos serviços vão sair.

Mesmo a usar novas e luxuosas instalações, vão os alunos da ESG pagar menos propinas porque não irão ter todos os serviços disponíveis em permanência

Mas nem tudo são problemas, vejam bem:
- Em Arcozelo deixaremos de ingerir a comida intragável da cantina, em vez disso, iremos ter um serviço de café/restaurante no “leitura” onde ficaremos melhor servidos ao preço da senha normal. Ou podemos continuar a comer nos “tascos” à volta do IPCA.
- Quem ficar em Arcozelo não terá dificuldades em encontrar um PC livre para trabalhar
- Quem ficar em Arcozelo não vai ter dificuldades em estacionar
- No novo campus não vai faltar "pasto" para os caloiros
- Deixa de ser necessário a frequência de ginásios porque a distância a andar a pé vai aumentar

Sobre a praxe... qual praxe?

Outras questões se colocam:
Como será o transporte de alunos entre os pólos? Já viram a distância entre a CP e o novo campus? Os autocarros podem parar na porta do campus (AEIPCA: ler isto!) mas os comboios não. Recomenda-se negociar esse acordo com os autocarros e introduzir uma paragem obrigatória no campus!
E os serviços académicos, acção social, o gabinete de apoio ao aluno, a associação… onde irão funcionar? Um dia aqui outro ali? Também ouvi isso!
Ahh temos o WOC ... lol

Agora a realidade… quem sabe nada diz. Apesar dos vontade da “secção” de informação para as mudanças do IPCA, não há certezas de nada... andando e vendo diz o ditado!

Vá lá pessoal, mandem os seus bitaites para ver se esclarecemos alguns pontos
Neste marasmo e falta de criatividade, acho que podemos dar boas sugestões!

terça-feira, 24 de junho de 2008

Abertura

Bom dia IPCA

Muito bem, as coisas andam muito paradas na academia. Não há notícias sobre o IPCA em sítio algum e que tal criar um espaço onde todos possam postar coisas do seu curso, escola, no fundo coisas que sejam interessantes para publicar.

Nota-se que pouco sabemos o que acontece no IPCA, avisos de actividades interessantes, coisas boas e menos boas como problemas que acontecem com alunos que não tem a quem pedir ajuda ou tem medo de serem prejudicados.

Este espaço é aberto a todos os tipos de informação desde que ajudam para informar e melhorar o nosso futuro.

Saudações do IPCA